Todos devemos recordar que os discursos de ódio antecedem aos crimes de ódio. Todos devemos recordar que o genocídio dos Tutsis em Ruanda começaram com discursos de ódio. O Holocausto não começou com as câmaras de gás. Começou muito antes com discursos de ódio. O que temos observado em Myanmar contra a população Rohingya, também começou com discursos de ódio.

Hoje somos testemunhas em todo o mundo do aumento do extremismo seja na Europa, na Ásia e em todas as partes. Quando vemos um aumento da quantidade grupos neonazistas, de grupos totalitários, quando vemos a forma com que são tratados os migrantes e refugiados, como são desprezados e devemos fazer todo o possível para acabar com os discursos de ódio. Recordemos que as palavras matam, as palavras matam tanto quanto as balas. Por isso devemos fazer tudo o que for possível para investir na educação, nos jovens, para que a próxima geração possa entender a importância de viver pacificamente juntos.

Devemos fazer todo esforço para atentados como temos visto em Sri Lanka, em Nova Zelândia, o que vimos em Pittsburgh, tudo isso possa acabar. E para deter isso necessitamos investir e mobilizar os jovens. Devemos usar a palavra para que se converta numa ferramenta para a paz, uma ferramenta para o amor, para a unidade social, para a harmonia, em vez de ser usada para cometer genocídio e crimes contra a humanidade.